Twitter: O “curto e grosso” que agrada milhões de brasileiros

Criado no ano de 2006 nos Estados Unidos, o Twitter, a exemplo do Orkut (hoje, não mais) e do Facebook se transformou num fenômeno de preferência, entre os internautas brasileiros. Atualmente, o Brasil é o terceiro País do mundo que mais registra visitantes no Twitter, perdendo apenas, para o Japão e a Holanda. Apesar deste sucesso que foi se consolidando ao longo destes quase 7 anos, a versão em português só foi implantada em junho de 2011, cujo trabalho foi realizado por voluntários. Esta rede social ou microblog, como é chamada por inúmeros especialistas, vem sendo utilizada por diversas celebridades artísticas, jornalísticas, humorísticas, esportivas, empresariais e políticas do País, entre estas: Luciano Huck, Luana Piovani, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, William Bonner, Fátima Bernardes, Rafinha Bastos, Marcelo Tas, Paulo Henrique Amorim, Neymar, Lucas, Ronaldo, Eike Batista, Abílio Diniz, José Serra e Dilma Rousseff.

Em abril de 2009, a agência Bullet realizou uma minuciosa pesquisa sobre os efeitos mercadológicos do Twitter entrevistando mais de 3 mil internautas brasileiros. Este estudo identificou que 61% dos seus usuários são formados por homens solteiros, na faixa etária de 21 a 30 anos, situados nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, respectivamente. Uma grande parcela dos twitteiros possui ensino superior completo, com renda mensal de R$ 1mil a R$ 5 mil gastando cerca de 50 horas semanais conectados na internet. Apesar de 50% dos pesquisados nunca terem participado de uma ação promocional, uma maioria (51%) é receptiva ou segue perfis corporativos, desde que, estes, sejam informativos, interativos e com abordagens mais esclarecedoras. 

Simples e Objetivo: O Twitter foi desenvolvido pelo engenheiro de software, Jack Dorsey, que trabalhava na Odeo Inc. Company Profile localizada em San Francisco, considerado o centro da alta tecnologia mundial. A empresa estava passando por sérias dificuldades financeiras, em razão de uma enorme concorrência de mercado. Na tentativa de sair do sufoco, a Odeo dividiu os seus desenvolvedores em equipes com o intuito de estimular novas idéias e soluções. A proposta de Dorsey era que os usuários montassem os seus grupos e se comunicassem rapidamente sobre o que estavam fazendo naquele momento, com mensagens similares ao SMS.

Combinado com outras idéias, este projeto foi classificado pela Odeo como Top Secret Alpha, sendo batizado primeiramente de “twttr”. Quando foi lançado publicamente, poucas pessoas compreenderam a finalidade desta rede, onde os próprios programadores tiveram que divulgar as vantagens e as inovações da ferramenta aos colegas, amigos e parentes. Em seguida, o projeto foi rebatizado com o domínio Twitter.com, se transformando no sucesso que caminha até a atualidade, já superando a marca de 1 bilhão de postagens em todo o planeta.